Diogo Mendes


Iniciei atividade profissional como farmacêutico em farmácia comunitária em 2009, tendo desempenhado esta função em regime parcial entre 2011 e 2018. Ingressei na AIBILI – Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem em 2011. Desde essa data, integro a Unidade de Farmacovigilância de Coimbra (UFC), Unidade Regional do Sistema Nacional de Farmacovigilância (SNF), onde desempenho atividades relacionadas com a monitorização de segurança de medicamentos comercializados, incluindo a deteção, processamento e avaliação de suspeitas de reações adversas a medicamentos; para além disso, promovemos dezenas de ações de formação sobre farmacovigilância direcionadas a profissionais de saúde em centros de saúde, hospitais e farmácias, bem como a alunos de cursos da área da saúde em instituições de ensino superior. Paralelamente, em 2011, iniciei funções como assistente de investigação, tendo progredido para investigador em 2018 e assumido, em novembro de 2020, as funções de diretor do CHAD – Centro de Avaliação de Tecnologias de Saúde e Investigação do Medicamento, da AIBILI, colaborando no planeamento e execução de estudos de avaliação terapêutica e económica de medicamentos (tendo em vista o acesso ao mercado), bem como de planos de monitorização da segurança de medicamentos (e outras intervenções médicas) experimentais em ensaios clínicos multicêntricos e multinacionais. Em 2017 participei na criação da DruSER.Net – “Drug Safety and Effectiveness Research Network”, rede colaborativa constituída pela UFC e hospitais e centros de saúde da região centro de Portugal (Distritos de Aveiro, Coimbra e Leiria); o objetivo primário desta rede colaborativa é promover estudos sobre a segurança e a efetividade de medicamentos usados na prática clínica, isto é, no contexto de utilização real.

A formação pré-graduada em farmacoepidemiologia e farmacovigilância permitiu-me adquirir a base de conhecimento necessária para iniciar atividade em farmacovigilância e avaliação de tecnologias de saúde. Para além disso, a investigação científica tem-me permitido desenvolver novas competências e aprofundar conhecimentos, particularmente na área da farmacoepidemiologia, nomeadamente na avaliação e desenvolvimento de metodologias para avaliação da relação benefício-risco de medicamentos.